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Terminou, na noite desta quarta-feira (10), a rebelião de presos na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal, no Centro de Manaus. Três detentos foram assassinados por outros presos durante o motim, segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado do Amazonas, Carlos Lélio Lauria.

Cinco pessoas que eram mantidas reféns saíram do presídio sem ferimentos e passam bem. Antes, os presos já tinham liberado um refém.

Cerca de 200 presos participaram da rebelião, que teve início depois que um grupo de presos de um pavimento invadiu outro setor. Eles atearam fogo a colchões e destruíram celas.

O secretário afirmou que a conduta dos detentos durante a rebelião será apurada. Após a indentificação dos autores dos homicídios, os envolvidos terão responder pelos crimes à Justiça.

A principal reivindicação dos presos durante a rebelião foi revisão dos processos. O secretário afirmou que os casos serão revistos pelo Ministério Público, em conjunto com a OAB. Ele garantiu ainda que haverá um procedimento para apurar se familiares dos detentos foram maltratados pela guarda do presídio e se houve problemas no fornecimento da alimentação, conforme reclamações dos presos.

No total, a cadeia pública em Manaus abriga 821 pessoas.

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