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Situada sobre o encontro de duas placas tectônicas – a das Américas e a da Eurásia – e formada há 25 milhões de anos, a Islândia é a maior ilha vulcânica do mundo. Cortado em seu extremo norte pelo Círculo Polar Ártico, o país natal da cantora Björk abriga centenas de vulcões ativos e gêiseres (fontes eruptivas de águas termais). Por causa desse contraste térmico, a ilha é conhecida como "terra do fogo e do gelo".

Na literatura, os vulcões islandeses ganharam fama graças à criatividade visionária de Júlio Verne. Na imaginação do precursor da ficção científica, a cratera do extinto vulcão Sneffels era a porta de entrada para a aventura do professor Lidenbrock e seu sobrinho Axel em Viagem ao Centro da Terra.

Apesar de um terço da lava derramada em todo o planeta nos últimos mil anos ter saído da Islândia, os vulcões do país, isoladamente, são de pequenas proporções. De acordo com o professor Umberto Cordani, do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), a ilha tem mais de 100 centros eruptivos com atividade contínua. "Mas isso não afeta a vida da população, que até se aproveita do vulcanismo, usando, por exemplo, energia geotérmica, ou as paisagens vulcânicas para turismo", conta.

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