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| Foto: Henry Milléo/ Gazeta do Povo

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta terça-feira (22) uma resolução que determina que sejam realizados testes para detecção do vírus zika em clínicas de reprodução assistida no país.

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Pela norma, doadores de sêmen ou óvulos e casais que buscam a fertilização in vitro devem ser submetidos a testes sorológicos capazes de diagnosticar o vírus.

Com isso, casais que procuram as técnicas de reprodução assistida só terão material coletado para o procedimento em caso de resultado negativo para o vírus zika. Doadores com resultado positivo, por exemplo, ficam excluídos temporariamente da doação.

Segundo a Anvisa, objetivo é evitar a contaminação pelo zika e possíveis complicações associadas ao vírus.

A decisão foi tomada em reunião da diretoria colegiada da agência. A previsão é que a medida entre em vigor a partir da próxima semana.

Sangue e tecidos

Nesta segunda-feira (21), a Anvisa também divulgou uma nota técnica que prevê medidas para aumentar o controle e segurança contra o vírus zika em procedimentos de doação de sangue, células, tecidos e órgãos.

Segundo a agência, pessoas que tiveram suspeita de infecção pelo vírus zika não poderão doar sangue, células e órgãos por até 30 dias. A medida é considerada preventiva – ainda não há previsão de oferta de testes de zika nestes casos.

O mesmo vale para candidatos à doação que tiveram relações sexuais com parceiros com diagnóstico clínico ou laboratorial de zika neste período.

Gestantes que tiveram zika na gestação, ou tiveram recém-nascidos com microcefalia, também passam a serem consideradas “inaptas” a doar células de sangue de cordão umbilical.

A nota prevê que, em casos de urgência médica, a decisão pelo uso dos materiais doados deve ser avaliada pela equipe médica responsável pelo tratamento do paciente, em conjunto com laboratórios e centros de transplante.

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