Parte das testemunhas de defesa da médica Virgínia Soares de Souza é ouvida na tarde desta terça-feira (19), no 2º Tribunal de Júri de Curitiba. A audiência começou às 13h30 e deve se estender até a noite. Serão ouvidas 11 pessoas que depõem em favor da médica, que é a principal acusada das supostas antecipações de mortes na UTI do Hospital Evangélico.
Outras 13 testemunhas de Virgínia prestarão depoimento em outra audiência, marcada para o dia 3 de dezembro. Nesta data está programado o depoimento da delegada Paula Brizola, que cuidou do caso desde o início e foi arrolada como testemunha de defesa. No dia 11 de dezembro, serão ouvidas as testemunhas de defesa do enfermeiro Claudinei Machado Nunes, outro dos envolvidos nos supostos crimes.
Depois dessas datas, termina a fase das testemunhas de defesa. A partir daí começam os interrogatórios com os acusados. É só então que Virgínia e os outros profissionais de saúde acusados de antecipar mortes na UTI serão ouvidos. Essa fase só deve começar, porém, no ano que vem.
Só depois de terminados todas as audiências e interrogatórios que será decidido se o caso vai a júri popular ou não. A expectativa é que essa definição saia até a metade do ano que vem.
Relembre
Virgínia foi presa em 19 de fevereiro em uma ação do Núcleo de Repressão a Crimes contra a Saúde Pública (Nucrisa), da Polícia Civil, que investigava a ocorrência de mortes suspeitas na unidade. O inquérito foi repassado ao MP, que concluiu que houve formação de quadrilha e homicídio duplamente qualificado de sete pessoas. As mortes ocorreram entre maio de 2011 e janeiro de 2013.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora