Pelo menos 15 testemunhas do assassinato de um jogador de futebol, morto por policiais militares há quase dois anos em Londrina, região Norte do Paraná, devem comparecer a 1.ª Vara Criminal da cidade nesta quarta-feira (14). Os acusados já estão presos e aguardam o julgamento.
Raphael Bezerra da Silva foi morto a tiros por dois policiais militares na noite do dia 15 de novembro de 2004. Ele era filho do ex-jogador Zequinha, que defendeu o Londrina Esporte Clube. Na época, o Raphael defendia o Sport Lisboa, um time semiprofissional de Portugal. A vítima estava na cidade para passar dois meses de férias ao lado da família, que também vive em Londrina.
Com 20 anos quando foi assassinado, Raphael foi confundido pelos policiais com um assaltante que acabara de roubar um veículo nas proximidades e acabou levando nove tiros de pistolas calibre 40. No mesmo dia do homicídio, as vítimas do roubo não reconheceram o jogador como o assaltante que levou o carro.
A vítima ainda foi socorrida e permaneceu por 41 dias internada na UTI do Hospital Universitário, mas não resistiu. Os policiais Edney Ronaldo Gomes e Rangel Barbosa da Cunha, acusados por homicídio doloso (com intenção de matar), estão presos. Outros dois PMs, Sérgio Fontanetti e André Luiz de Almeida Figueiredo, também respondem ao mesmo processo por fraude processual.
Fiscalização do Pix pode ser questionada na Justiça; saiba como evitar cobranças
Regulação das redes: quem é o advogado-geral da União que se posicionou contra Mark Zuckerberg
Impactos da posse de Trump nos EUA animam a direita; ouça o podcast
Sidônio toma posse para tentar “salvar” comunicação de Lula
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora