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Trecho na frente do prédio cujo teto desabou é interditado na Rua Riachuelo | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Trecho na frente do prédio cujo teto desabou é interditado na Rua Riachuelo| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Parte do teto superior de um prédio histórico de dois andares desabou no centro de Curitiba, por volta das 15 horas desta terça-feira (22). O imóvel fica na Rua Riachuelo, quase em frente à Praça Generoso Marques. Alguns estilhaços de vidro das janelas da fachada chegaram a cair na calçada no momento da queda, mas ninguém ficou ferido. Dentro do imóvel não havia ninguém morando ou trabalhando, segundo o Corpo de Bombeiros.

De acordo com os Bombeiros, o local foi isolado e o caso foi repassado para a Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), órgão da Secretaria de Urbanismo de Curitiba. Procurada, a secretaria informou que o prédio passou por uma vistoria do Cosedi, que verificou que somente a parte interna sofreu dados e não há riscos na parte externa para as pessoas que passam pela rua.

O proprietário do imóvel foi notificado pela Cosedi para que, segundo a secretaria de Urbanismo, realize reparos “imediatos” no imóvel. Apesar do pedido de urgência, na notificação não há prazo para que sejam realizadas melhorias na estrutura, informa a secretaria. Entretanto, caso o proprietário não cumpra as medidas requeridas pela prefeitura, ele receberá uma multa que varia de R$ 1.709 até R$ 3.440.

Ao lado do prédio está outra construção histórica, que passa por reparos e restauração por uma construtora que realiza obras para erguer outro edifício no terreno dos fundos dos dois imóveis históricos. A secretaria de Urbanismo diz que ainda não há informações sobre a causa do desabamento no prédio de dois andares e que isso será avaliado em uma análise que ainda será feita pelo Conselho Municipal de Urbanismo.

Na fachada do prédio que teve o teto comprometido, há uma placa com o nome Colégio Metropolitano. Segundo comerciantes que trabalham nas redondezas, o colégio funcionou por algum tempo no local, mas depois o imóvel foi vendido. Um comércio de roupas teria sido instalado no imóvel, mas, há cerca de seis anos, o local estava sem uso.

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