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volta à jaula

Tigre que atacou garoto poderá ser visto hoje no zoo de Cascavel

O animal voltou ontem para o seu recinto, que não sofreu mudanças na estrutura de segurança | Luiz Carlos da Cruz
O animal voltou ontem para o seu recinto, que não sofreu mudanças na estrutura de segurança (Foto: Luiz Carlos da Cruz)

O tigre Hu, que na última quarta-feira atacou um menino de 11 anos no zoológico de Cascavel, no Oeste do Paraná, poderá ser revisto hoje pelo público que visitar o parque. O animal estava isolado desde o ataque, mas voltou ontem para o seu recinto. Como o zoo esteve fechado na segunda-feira, somente hoje o tigre terá novamente contato com os visitantes. Em decorrência do ataque, o braço do garoto teve de ser amputado pelos médicos do Huop (Hospital Universitário do Oeste do Paraná). O menino deve ter alta ainda nesta semana, possivelmente hoje.

A Secretaria de Meio Am­­­biente de Cascavel informou que não foram feitas adaptações no recinto do animal por entender que a estrutura existente segue as normas instrutivas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e que esse é o primeiro caso de ataque registrado em 38 anos de história do zoológico.

No domingo, em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, o pai do garoto atacado disse novamente que não viu o momento em que o filho pulou a grade de segurança que separa os visitantes das jaulas do tigre e do leão. Marco Rocha disse também que quando percebeu a aproximação do filho viu "que era uma situação que estava sob controle" e, por isso, não exigiu que o garoto deixasse o local. Abalado, o homem não confirmou se os demais visitantes que estavam por perto realmente o alertaram sobre o perigo da "brincadeira".

Segundo Rocha, ele só mandou o filho sair de perto do tigre após ver o garoto se agarrar e começar a bater os pés na tela da jaula. Mesmo assim, o menino continuou na área isolada. "Quando aconteceu de novo que ele estava mexendo com o tigre eu estava com o pequenininho [o outro filho, de 3 anos] no colo. Foi um lapso de instante. De repente aconteceu aquilo."

O pai contou ainda que após perceber o ataque correu para socorrer o filho. Ele disse que enfiou os dedos nos olhos do felino para que largasse o garoto, mas sem sucesso. Após se desvencilhar do tigre, o menino foi deitado no gramado. "Sabe o que ele gritou a primeira hora que ele falou que estava sem braço? ‘Não mata o tigre’."

Colaborou Angieli Maros

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