São Paulo Um tiro disparado por uma espingarda calibre 12 foi o responsável pela morte do garoto Luiz Henrique Dias Bulhões, 13 anos, no sábado, durante uma simulação de um resgate de reféns em um ônibus em Rondonópolis (Mato Grosso). A informação foi dada ontem pelo delegado João Pessoa Filho, responsável pelo inquérito da Polícia Civil.
O garoto acompanhava a simulação de um resgate de reféns em um ônibus durante o Mutirão da Cidadania, promovido pela prefeitura de Rondonópolis. As balas usadas pelos PMs deveriam ser todas de festim, mas havia munição real nas armas calibres 12 e 762. Luiz morreu e ao menos outras dez pessoas ficaram feridas, entre elas um PM e seis crianças.
Os sete policiais militares entre eles um tenente permanecem presos no quartel da PM em Rondonópolis e devem continuar detidos até a finalização do Inquérito Policial Militar aberto pela Corregedoria da PM, previsto para ser concluído na segunda quinzena de junho.
As armas calibre 12 eram empunhadas por três dos PMs, segundo o delegado.
Amanhã está prevista uma reconstituição do caso. Ainda não é certa a participação dos policiais militares, mas Pessoa não descartou que eles poderão ser convocados para a reconstituição.