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O exame feito pelo Instituto de Criminalística não detectou resíduos de pólvora nas mãos da amiga da grávida Taciane de Araújo, 14 anos, baleada na cabeça em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no dia 2 de outubro. De acordo com o delegado Osmar Feijó, o resultado do laudo reforça a hipótese de que o tiro que matou a adolescente foi disparado de forma proposital. O delegado vai pedir a prisão preventiva de Diego Ribeiro Colaço, 19 anos. Ele está foragido e é considerado o principal suspeito do crime. Inicialmente, a amiga de Taciane, de 16 anos, assumiu a autoria do tiro, alegando ter sido um disparo acidental.

Com o resultado do exame, a polícia trabalha agora com pelo menos três linhas de investigação. Há indícios de que o pai da criança que Taciane deu à luz seja filha de um traficante da região conhecido como "Chevette". Uma disputa entre traficantes pelo domínio da venda de drogas na região poderia ter motivado o crime.

Vingança

Outra hipótese levantada pela polícia aponta para um possível acerto de contas entre Colaço e Taciane. "Quem fornecia a drogas para ela era o Colaço. Temos que apurar se ela estaria devendo algo para ele", diz Feijó. A última linha investigada indica que Colaço estaria investindo em um relacionamento amoroso com a vítima, mas como não teria sido correspondido ele se vingou.

Taciane morreu após sete dias internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Trabalhador, em Curitiba. Ela estava grávida de seis meses quando foi baleada. A jovem ficou em coma induzido para evitar o parto precoce e o bebê nasceu três dias após o crime.

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