Tiroteios ocorridos no fim da noite desta segunda-feira, 7, no complexo de favelas da Maré (zona norte do Rio) resultaram em ferimento em pelo menos uma pessoa e em protesto de moradores que tentaram no início desta madruga, interromper o tráfego na Avenida Brasil, principal acesso à área. O complexo está ocupado há dez dias pela Polícia Militar e desde sábado por 2.500 profissionais da Marinha e do Exército.
De acordo com moradores, homens em um Corolla preto atacaram a tiros pontos de motoxistas em três comunidades do complexo, a partir das 23h30: Vila dos Pinheiros, Vila do João e Conjunto Esperança, onde foi baleado nas costas o motociclista Fábio da Silva de Barros, de 28 anos.
A vítima está internada no Hospital Souza Aguiar (centro) e deverá ser submetida hoje a uma cirurgia.
Após os ataques, motoxistas chegaram a fechar três pistas da Avenida Brasil, liberadas em seguida por PMs do Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE). Eles acusam traficantes de drogas do vizinho complexo do Caju, que estariam interessados em assumir as "bocas" da Maré, cujas quadrilhas estariam fragilizadas por causa da ocupação militar.
Ontem, na favela Vila dos Pinheiros, uma das comunidades atacadas, uma equipe de reportagem do Estadão foi abordada por três traficantes, que determinaram que não fossem tiradas fotografias do local em que estavam.
O Comando da Força de Pacificação divulgou nota em que informa que o patrulhamento no complexo foi reforçado a partir dos ataques e do protesto.
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