A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) julgou nesta quinta-feira (10) recurso do caso “Clemans Abujamra”, morta com 12 facadas, em abril de 2013, no bairro Batel, em Curitiba, e confirmou que os acusados vão a júri popular. O crime teve repercussão nacional e nos Estados Unidos, onde morava a vítima.
Os acusados pelo crime são Christiane Abujamra, de 50 anos, e Arnold Vianna, de 24, irmã e sobrinho da vítima. Eles continuam presos e serão julgados pelo júri por homicídio qualificado por motivo cruel e fraude processual. O corpo foi colocado em uma mala e levado de táxi para um terreno baldio.
A defesa está a cargo do advogado Osman de Santa Cruz Arruda. A assistente de acusação é a advogada Louise Mattar Assad, do escritório Elias Mattar Assad.
O caso foi analisado pela Primeira Câmara Criminal do TJPR com relatoria do magistrado Naor R. de Macedo Neto.
O caso
Clemans saiu de casa em 26 de abril para ir até a casa de sua irmã. O corpo dela foi encontrado três dias depois, em um terreno baldio no Campina do Siqueira.
De acordo com a delegada Maritza Haisi, existem especulações de que a motivação seria financeira. “O mau relacionamento entre as duas seria motivado por possível herança do pai, que foi assassinado quando elas eram crianças”, completou Maritza.
Maritza afirmou duas provas importantes para o indiciamento dos suspeitos foram os depoimentos de dois taxistas. Um deles levou os dois com a mala, onde estaria o corpo de Clemans, até as proximidades do terreno baldio; e outro pegou-os naquela região, por volta das 5h30, para leva-los ao prédio de Cristiane.
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