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O Tribunal de Justiça do Pará decidiu, nesta quinta-feira (25), agendar para 30 de abril o julgamento do fazendeiro Regivaldo Galvão, um dos acusados de participar da morte da missionária Dorothy Stang. Ele é o único dos réus no processo que ainda não foi levado a júri popular e está em liberdade.

O julgamento estava previsto para ser feito em Pacajá (PA), mas foi transferido para a capital paraense sob a justificativa de preservar a imparcialidade do Tribunal do Júri e a integridade física do réu.

Dorothy Stang foi morta em fevereiro de 2005, em Anapu (PA). Ela trabalhou durante 30 anos em pequenas comunidades da Amazônia pelo direito à terra e pela exploração sustentável da floresta. Defendia causas ambientais e os trabalhadores rurais. Antes de ser assassinada, a missionária denunciou ameaças de morte que recebia por causa de seu trabalho contra a violência no campo e a grilagem de terra.

O outro fazendeiro Vitalmiro Bastos Moura, também acusado de mandar matar a missionária, vai enfrentar o júri em 31 de março, pela terceira vez. Bida foi condenado num primeiro julgamento, mas absolvido no segundo júri.

Segundo o TJ, o promotor de Justiça Edson Souza vai fazer a acusação, em conjunto com os advogados Otton Filho e João Batista Gonçalves, representantes de entidades de direitos humanos e que foram habilitados como assistentes de acusação.

Regivaldo Galvão será intimado da decisão sobre seu julgamento por meio de carta precatória (comunicação entre juízes de duas jurisdições), já que o fazendeiro está em liberdade e mora em Altamira (PA).

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