O presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, o desembargador Tadeu Marino Loyola Costa, decretou na tarde desta sexta-feira a exoneração dos 79 parentes de juízes, desembargadores e altos funcionários que estavam protegidos por liminares. Os demitidos ocupavam cargos de comissão e foram contratados sem concurso público.

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Pouco antes do decreto, o desembargador Celso Rotoli de Macedo cancelou, por meio de um ofício, as 11 liminares que ele mesmo havia concedido. A decisão foi tomada um dia depois do Supremo Tribunal Federal (STF) determinar o fim do nepotismo em todos os tribunais do país.

Por 9 votos a 1, o STF considerou que a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinava a demissão de parentes, é constitucional. O TJ do Paraná recebeu a notificação da decisão nesta sexta-feira.

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Cerca de 140 funcionários se disseram parentes do alto escalão no TJ do Paraná. Na última terça-feira, fim do prazo que o CNJ deu para a demissão, 31 deles foram exonerados, 30 pediram demissão voluntariamente e 79 conseguiram liminares para se manterem no cargo e agora serão exonerados.