Uma cena envolvendo a judoca brasileira Larissa Pimenta emocionou o mundo neste domingo (28). Após vencer a italiana Odette Giuffrida na decisão pela medalha de bronze nos Jogos Olímpicos, a jovem de 25 anos se abaixou no centro do tatame e permaneceu ali, chorando. Nesse momento, sua adversária, que sabia da fé cristã da colega, se aproximou para encorajá-la a glorificar a Deus.
“Eu não estava entendendo o que estava acontecendo e não tinha força para levantar, e ela me falou: ‘levanta porque toda honra e toda glória você tem que dar para Ele’, e eu tentei”, relatou a brasileira em entrevista ao portal Globo Esporte.
Nas imagens transmitidas ao vivo após a luta pela medalha, não é possível ouvir o que a italiana diz à Larissa, mas fica evidente que suas palavras e seu abraço dão força à brasileira. A partir disso, “todos começaram a me perguntar o que ela tinha falado”, comentou a judoca na entrevista, explicando que a adversária também fala português, e que as duas já tinham conversado anteriormente a respeito de fé.
“Ela conheceu Deus através de mim”, relatou a jovem, que é natural de São Vicente, em São Paulo. Inclusive, “uns dias atrás estávamos conversando, e o principal assunto era que toda honra e toda glória a gente daria para Ele”, prosseguiu, ao elogiar a atitude da colega. “Foi muito significativo para mim.”
Larissa Cincinato Pimenta competiu na categoria até 52kg e venceu a atual campeã mundial da modalidade, Odette Giuffrida. Além dela, a skatista Rayssa Leal também conquistou medalha para o Brasil nesse domingo (28) e protagonizou outro momento de testemunho de fé nos jogos. Após sua vitória, a garota de 16 anos usou linguagem de sinais para dizer que “Jesus é o caminho, a verdade e a vida”.
Controversas nas regras sobre religião durante as Olimpíadas 2024
As ações das duas brasileiras ganharam destaque, principalmente, devido às controvérsias relacionadas a temas religiosos nessa edição dos jogos. Segundo as regras do Comitê Olímpico Internacional, “não é permitida, em qualquer instalação olímpica, qualquer forma de manifestação ou de propaganda política, religiosa ou social”.
Esse foi o argumento utilizado, por exemplo, para obrigar o surfista brasileiro, João Chianca, a remover imagens do Cristo Redentor pintadas em suas pranchas. No entanto, a mesma orientação não evitou situações como a simulação de uma Santa Ceia na abertura dos Jogos com drag queens no lugar dos apóstolos. Intitulada de “Festividade”, a representação causou indignação em várias partes do mundo — não somente entre cristãos —, por ser considerada ofensiva.
Outra contradição nas regras olímpicas no país presidido por Emmanuel Macron foi registrada ano passado, quando o Ministério de Esportes da França proibiu o uso de símbolos religiosos nos Jogos Olímpicos de Paris, entre eles, o véu islâmico (hijab). A regra impediu a jogadora francesa de basquete Diaba Konote, de 23 anos, de representar o seu país.
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