Os professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) decidiram nesta quinta-feira (25) suspender a greve e retomar as aulas após dois meses. A UEPG foi a última universidade estadual a decidir pelo fim da paralisação. Ao longo desta semana, os docentes da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Universidade Estadual do Oeste (Unioste) e Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) resolveram, em assembleia, voltar às salas de aula.
A segunda fase greve dos docentes do ensino superior do Paraná durou cerca de dois meses, dependendo da instituição. No caso da UEPG, a última fase da greve começou no dia 22 de abril. Na assembleia desta quinta-feira, os professores da instituição decidiram manter o estado de greve – permanecendo em mobilização pelas reivindicações não atendidas.
Os professores universitários pediam reajuste salarial de 8,17%, mas na sessão de segunda-feira (22) a maioria dos deputados estaduais votou contra o requerimento substituto que concederia esse aumento aos servidores públicos do Paraná.
Vestibular
O Vestibular de Inverno da UEPG, que aconteceria nos dias 12 e 13 de julho e havia sido suspenso pela instituição por causa de greve nas escolas e universidades, já foi agendado para os dias 6 e 7 de setembro. Os candidatos que não puderem fazer as provas na nova data podem pedir restituição da taxa de inscrição. A Universidade informou que vai garantir a divulgação do resultado do processo.
Calendário
Na Uenp, as aulas foram retomadas na manhã desta quinta-feira e o novo calendário acadêmico será definido pelo Conselho de Ensino da instituição em reunião na próxima quinta-feira (2). Na Unicentro , as aulas retornam no a segunda-feira (29), o mesmo ocorre com a Unespar e na UEPG, onde o primeiro semestre acabará em 18 de setembro. Na UEM, o novo calendário deve ser decidido nesta sexta-feira (26), em reunião do Conselho de Ensino. A expectativa é que o grupo também delibere pelo início das aulas já na segunda-feira.
No caso da UEL, ainda não há previsão de quando as aulas serão retomadas. A Reitoria da universidade foi tomada por um grupo de estudantes que faz uma série de exigências. Enquanto o local não for liberado, o Conselho de Educação não conseguirá se reunir para definir o novo calendário da instituição.
Nesta quinta-feira (25), a reitora da instituição, Berenice Jordão, apresentou duas propostas para os estudantes. A primeira trata de um adicional de R$ 100 na Bolsa Permanência dada a 100 estudantes da instituição. Esse valor seria acrescentado durante o período de reforma do Restaurante Universitário. A segunda proposta foi o compromisso de intermediar um encontro entre os estudantes em greve o Secretário de Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes.
O grupo de estudantes, que segue ocupando o prédio da reitoria, deve apresentar uma resposta até a manhã desta sexta-feira.
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