A 16.ª edição da Parada do Orgulho LGBT, realizada ontem em São Paulo, teve como tema "Homofobia tem Cura: Educação e Criminalização. O objetivo dos organizadores foi reforçar o tom político do evento. "[A Parada] não é só festa, as pessoas precisam se manifestar politicamente. O público gay tem uma maneira divertida e peculiar de fazer política, disse Thiago Torres, produtor da Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), que organiza o evento.
Os organizadores e o público pediram a aprovação do Projeto de Lei 122/06, apresentado originalmente em 2001, e que pede a criminalização da homofobia. O grupo também quer a aplicação do projeto Escola Sem Homofobia, voltado a professores da rede pública.
Antes do início da Parada Gay, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) criticou, em entrevista coletiva, a demora na votação do projeto. Ela disse que é um "retrocesso" o fato de o assunto não ter sido votado no Congresso após 16 anos de edições da Parada Gay.
Marta é relatora na Comissão de Direitos Humanos do Senado do Projeto de Lei 122/06, apresentado pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP). Só no Senado a tramitação já dura seis anos.
Bêbados
Para auxiliar os participantes da Parada Gay, um grupo formado por cerca de 60 jovens saiu de várias cidades de São Paulo e chegou à capital com a missão de ajudar quem passasse mal durante o evento. Eles trabalharam em duplas, usando luvas cirúrgicas, e encaminharam principalmente pessoas embriagadas até o posto médico mais próximo.
O grupo de cristãos protestantes faz parte do Jovens Com Uma Missão (Jocum). O objetivo, segundo eles, é ajudar as pessoas que precisam de atendimento e, logo depois, conversar sobre o que motivou a embriaguez.
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