Cerca de 150 trabalhadores do Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo fizeram um protesto em frente ao Procon estadual de São Paulo, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista, contra a cobrança das novas sacolinhas em supermercados. Na próxima sexta-feira (10), termina o acordo que a entidade de defesa dos consumidores firmou com a Associação Paulista de Supermercados (Apas) que garantia a distribuição de duas sacolinhas gratuitas por compra.
A manifestação começou por volta do meio-dia e durou cerca de uma hora. O protesto, no entanto, não interditou nenhuma via de São Paulo. Segundo o diretor sindical Edson Passoni, a cobrança pelas sacolinhas prejudica o consumidor. “Antes, o valor da sacola era incluído nos produtos vendidos, o consumidor já não recebia de forma gratuita”, afirma.
A cobrança pelas sacolinhas, segundo o sindicato, estaria afastando o consumidor e, consequentemente, afetando a produção das indústrias. “Já é possível sentir que o consumo está reduzindo. Sabemos que essa medida pode afetar as empresas e que a primeira providência vai ser demitir os trabalhadores. São 14 mil produtores, boa parte deles corre risco de perder emprego”, diz Passoni.
Em nota, o sindicato afirma que “já estão ocorrendo demissões no setor e muitas empresas estão com as máquinas paradas e dando férias coletivas, por causa da redução de 80% da produção de sacolas”. O sindicato já havia promovido um protesto no dia 25 de junho, em frente à Prefeitura de São Paulo, na região central.