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Os motoristas e cobradores de Porto Alegre (RS) decidiram na manhã desta terça-feira (4) manter por tempo indeterminado a greve no transporte público da cidade que chega ao seu nono dia.

Na segunda-feira (3), o sindicato da categoria e os consórcios se reuniram na Justiça do Trabalho e discutiram novas propostas de acordo. As empresas ofereceram um reajuste de 7,5%, maior do que o proposto na semana passada (5,5%). A direção do sindicato pede aumento de 14% e decidiu levar a oferta para uma assembleia. No encontro, que reuniu mais de mil trabalhadores pela manhã, a nova proposta das empresas foi rejeitada.

Os motoristas e cobradores também pedem redução da jornada de trabalho e alteração no modelo de desconto para o plano de saúde da categoria.

Desde a semana passada, o Tribunal Regional do Trabalho vem aplicando multas ao sindicato por descumprir uma determinação de manter uma frota mínima em circulação. No último final de semana, a Prefeitura de Porto Alegre decidiu autorizar que vans escolares façam os trajetos dos ônibus convencionais para amenizar os impactos da paralisação sobre a população. Também é intenso pela cidade o movimento de lotações clandestinas.

Como a assembleia dos trabalhadores não resultou na volta ao trabalho, a Justiça vai autorizar o desconto dos dias parados na folha de pagamento.

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