Perto de 7 mil trabalhadores rurais participam nesta quarta-feira (22) de uma passeata na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para protestar contra "o agronegócio e a paralisação da reforma agrária". Os manifestantes participam do Encontro Unitário dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas.

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Segundo os organizadores, os trabalhadores do campo farão um ato público no Congresso Nacional "para denunciar a paralisação da Reforma Agrária e a aliança do Estado brasileiro com o agronegócio e a complacência do governo federal com tal modelo de produção".

O movimento pretende denunciar "os malefícios do agronegócio e a inviabilidade econômica, social e ambiental desse modelo, já que sua base de produção está alicerçada na enorme utilização de agrotóxicos, na alta concentração da terra, na ampliação da pobreza, na não geração de emprego no meio rural, na expulsão das famílias do campo e na produção de commodities para exportação".

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Os movimentos sociais exigem do governo a mudança do modelo de produção agrícola, levando para o centro do debate a necessidade da realização da Reforma Agrária para a superação da pobreza.