Brasília Após 14 anos de queda, a taxa de ocupação de crianças e adolescentes de 5 a 15 anos no Brasil aumentou de 2004 para 2005.
A informação é da secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Isa Maria de Oliveira, que se baseia em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa mostra que, em 2005, aproximadamente 2,9 milhões de pessoas nesta faixa etária trabalhavam no país. "De um ano para outro, houve aumento de cerca de 120 mil", destaca Oliveira.
O índice cresceu de 7,33% para 7,80%, como mostra o quadro abaixo.
O Piauí, nos dois anos, foi o estado com mais trabalho infantil. Rondônia passou do segundo para o quarto lugar e foi substituído pelo Maranhão. A unidade federativa onde este problema acontece menos é o Distrito Federal.
A secretária executiva ressalta que as estatísticas não devem ser analisadas apenas numericamente, porque representam vidas de crianças e adolescentes e não necessariamente refletem o que se faz para combater o problema. Ela cita como exemplo a capital federal.
"No DF, tem um porcentual baixo, mas você não vê medidas efetivas para retirar as crianças do trabalho infantil nas ruas, bares, feiras", afirma. Segundo ela, não existe uma ação para erradicar o trabalho infantil doméstico. "Como se trata de violação de direitos humanos, a violação de uma só criança é grave, preocupante, inaceitável".
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