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 | Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas
| Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

Em carta publicada no balanço de 2015, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, diz que os esforços da companhia para reduzir custos foram “ofuscados” pela tragédia de Mariana (MG), que deixou 17 mortos e 2 desaparecidos.

A Vale registrou prejuízo de R$ 44,213 bilhões no ano, com fortes impactos da queda dos preços do minério, que levaram à queda de receita e à baixa de ativos, e da desvalorização do real frente ao dólar.

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Em sua carta, Ferreira preferiu destacar os resultados de seu esforço para reduzir custos durante o ano.

“Conseguimos reduzir custos e despesas, progredimos com a implementação de nossos projetos de capital, avançamos com nosso plano de venda de ativos e mantivemos nossa posição de dívida bruta estável”, diz, na carta que abre o balanço.

“Entretanto, nossas realizações foram ofuscadas pela ruptura da barragem de rejeitos da Samarco”, continua o texto. A Vale é uma das controladoras da empresa, ao lado da BHP, e foi citada em ação civil pública na Justiça de Belo Horizonte que pede R$ 20,2 bilhões para remediarão dos danos.

A Vale diz que “tem adotado todas as medidas necessárias para assegurar seu direito de defesa.” Desde os primeiros dias após a tragédia, a mineradora tem tentado se descolar, do ponto de vista jurídico, da subsidiária.

No balanço, Ferreira diz que a Vale está “comprometida” com o suporte às vítimas e com a recuperação da área atingida.

A companhia declarou baixa de US$ 132 milhões no valor contábil de sua fatia na Samarco. Além disso, a subsidiária contribuiu para o resultado negativo do ano com US$ 167 milhões.

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