O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse que a tragédia causada pela chuva no Rio de Janeiro é um problema nacional, e não apenas estadual ou municipal, e que o governo federal "vai destinar todos os recursos necessários" para ajudar a população atingida. No entanto, ele ressalvou que "o esforço de prevenção desses acidentes é um esforço que terá que ser assumido pelos governos municipais, estaduais e federal". "Não só o futuro, como o atual", completou.
Segundo Garcia, o Rio ainda está fazendo "um inventário" para apurar exatamente quanto será necessário para ajudar as famílias atingidas pela chuva nos últimos dias. "A questão do Rio é nacional. Mesmo que a responsabilidade do que ocorreu lá não seja do governo federal, o governo não faltará no atendimento às vítimas", disse ele, sem saber quanto mais poderá ser destinado ao Estado além dos R$ 200 milhões previstos na medida provisória (MP) assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O assessor fez questão de destacar que "no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 1, e sobretudo no PAC 2, a ênfase para a questão das grandes cidades é enorme". De acordo com ele "é óbvio que todo programa habitacional que venha a ser implementado no projeto Minha Casa, Minha Vida terá um impacto nessa situação". "Estamos vivendo no Rio uma situação de anomalia total, quer dizer, o fato de haver habitações em cima de uma lixeira é uma coisa inabitável."
Questionado sobre a responsabilidade das autoridades do Rio sobre o ocorrido, que permitiu a construção de casas em cima de um lixão em Niterói, cidade da região metropolitana da capital fluminense e onde um deslizamento de terra soterrou cerca de 50 casas, Marco Aurélio disse que não é hora de discutir este tipo de questão, mas de buscar solução para os problemas.
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