Após cinco horas, o trecho da Avenida Getúlio Vargas, em Curitiba, interditado por causa da queda de uma árvore nesta quarta-feira (8) foi liberado. O bloqueio havia tido início por volta de 13h30, entre as ruas Pasteur e Buenos Aires, no bairro Água Verde, próximo à Arena da Baixada. Às 18h30, a liberação foi feita parcialmente e perto das 20h, totalmente.
Uma equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente precisou ir até o local orientar o trânsito, que durante a tarde foi desviado para Rua Alferes Ângelo Sampaio, no sentido Centro . Não houve registro de feridos, mas a queda da árvore em cima da fiação elétrica causou corte de energia em parte dos imóveis da região. A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) já normalizou a situação.
Por volta das 21 horas, semáforos de alguns cruzamentos da capital ainda permaneciam com problemas por causa da chuva. São eles: Sete de Setembro com Desembargador Motta e com Lamenha Lins, Brigadeiro Franco com Iguaçu, Arthur Bernardes com Ulisses Vieira, Dr. Faivre com Amintas de Barro.
Tempestade
Na terça-feira (8), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de tempestades fortes, com possibilidade de granizo, nos três estados do Sul. A abrangência da chuva é de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a Londrina, no Norte do Paraná. Apenas o litoral de Santa Catarina está fora do mapa da tempestade. O alerta do Inmet levou a Defesa Civil do Paraná a também emitir um alerta para todo o estado, mas até as 14 horas ainda não havia registrado nenhuma ocorrência.
Segundo o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), por volta das 10h15, apenas a região noroeste não estava sob chuva. As precipitações chegaram tímidas a Curitiba durante a manhã, mas há previsões de pancada de chuva para todo o dia.
Na capital, até as 10h30, havia chovido apenas 7,4 milímetros durante meia-hora. O Simepar prevê um volume de chuvas entre 20 a 25 milímetros para esta quarta em Curitiba.
Segundo Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar, o estrago causado pela chuva depende do volume e do tempo de impacto dela sobre a cidade. “Um milímetro a cada um minuto gera transtorno. Quanto mais forte e curto, maior o transtorno”, alertou.