Com custos na casa dos três dígitos – alguns dos procedimentos mais básicos custam a partir de R$ 200 – os tratamentos estéticos mais avançados são para poucos eleitos. Mas a residência médica na área de Dermatologia do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná consegue atender a pacientes interessados em procedimentos estéticos por preços muito menores do que os praticados no mercado. O atendimento é gratuito e os pacientes contribuem com os custos dos medicamentos utilizados.

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Trata-se do ambulatório de cosmiatria, que funciona no Hospital de Clínicas, com atendimento às quartas-feiras. Monitorados por médicos orientadores, os residentes de Dermatologia fazem os procedimentos mais modernos nos pacientes triados durante as consultas semanais. Mas é preciso paciência em dobro. Além de passar pela avaliação médica, a fila é grande. "Dos 500 pacientes atendidos por semana no ambulatório, só 2% são encaminhados para a cosmiatria", explica a médica dermatologista Fabiane Mucelin Brenner, professora da UFPR.

A professora aposentada I.K., de 62 anos, freqüenta o ambulatório dermatológico desde julho do ano passado. Depois de passar por uma blefaroplastia – redução da pálpebra – ela experimentou cremes cosméticos para pellings suaves e há quatro meses começou a investir contra a poiquilodermia, uma mancha avermelhada que toma conta do colo e do pescoço, provocada pelo sol e muito comum em pessoas de pele clara e descendência germânica, como ela. Fez a terceira aplicação de luz pulsada há pouco mais de dez dias e comemora os resultados. "Já reduziu a pigmentação pela metade", avalia. (APF)

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