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A consulta pública sobre as diretrizes para a incorporação do tratamento precoce contra a Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS), realizada no fim de novembro pelo governo federal, recebeu 20.258 contribuições da sociedade civil entre 16 e 25 de novembro.
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As declarações são favoráveis, em sua grande maioria, ao tratamento precoce contra a Covid-19, que não foi recomendado nas diretrizes publicadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), órgão do Ministério da Saúde.
Entre as manifestações, destacam-se as de médicos que relatam experiências positivas com o tratamento medicamentoso, pacientes apoiando remédios como a hidroxicloroquina e a ivermectina com base em seus próprios casos ou de familiares, além de críticas à politização do tema, à indústria farmacêutica e até ao globalismo. Também há acusações de negacionismo vindas dos dois lados da discussão.
Além disso, entre as dezenas de milhares de contribuições, há algumas enviadas por associações médicas. Quase todas elas se mostram contrárias ao tratamento precoce.
Confira abaixo uma seleção representativa feita pela Gazeta do Povo dos comentários recebidos pela consulta pública. Os comentários são anônimos – a não ser no caso das associações médicas, que se identificaram. O documento pode ser consultado na íntegra ao final deste texto.
Depoimentos de médicos sobre o tratamento precoce
“Tratei mais de mil pacientes de Covid-19 precocemente usando todas as drogas descritas como ineficazes e não tive nenhum óbito.”
“Faço parte do Médicos pela Vida. Sou favorável ao tratamento imediato para Covid-19, e o apliquei em mais de mil pacientes, tendo apresentado apenas dois óbitos (idosos, com comorbidades, que iniciaram o tratamento tardiamente). A taxa de letalidade nacional para essa doença é em torno de 2% . A minha foi de 0,02%. Ou seja, o tratamento reduziu, e muito, a complicação mais grave da doença, que é a morte, em minha casuística.”
“Como médico, mesmo aposentado, tive a graça de poder tratar mais de 1.200 pacientes imediatamente após os primeiros sintomas da Covid-19, com drogas conhecidas, seguras, reposicionadas, sem nenhum óbito.”
“Tratei mais de 350 pessoas com Covid, com medicações, e todos ficaram bons, e não necessitaram sequer oxigenoterapia.”
”A proposta leva em consideração somente entidades que são contra o tratamento de drogas reposicionadas, quando eu mesma tive mais de 150 pacientes curados dessa forma, sendo somente dois internados, com continuação de tratamento e melhora. Zero óbito.”
“Tratei mais de 600 pacientes com medicamentos reposicionados e apenas um foi a óbito. Portanto, o tratamento precoce funciona, como tem funcionado desde o tempo de Hipócrates.”
“Tratei mais de 2.000 pacientes com Covid em fase inicial sem qualquer óbito. Entre os tratados em fase tardia presenciei apenas três óbitos. Os deixados à própria sorte por outros médicos não tiveram igual destino.”
”Sou médico. Tratei mais de 80 casos. Em todos que iniciei na primeira semana, nenhum foi hospitalizado. É um absurdo, após 40 anos de exercício da medicina, eu ver essa guerra absurda contra o que aprendi desde o primeiro dia de faculdade: que toda doença deve ser tratada o mais precocemente possível. (…) Isso é um desserviço à população.”
Depoimentos de associações médicas
"A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia apoia integralmente o texto final das Diretrizes Brasileiras para Tratamento Medicamentoso Ambulatorial do Paciente com Covid-19 e parabeniza a Conitec e grupo técnico assessor pela qualidade científica da diretriz, com fundamentação na medicina baseada em evidências e que vem preencher uma importante lacuna no enfrentamento da pandemia da Covid-19."
“Com o surgimento da pandemia da Covid-19 um esforço mundial realizado por pesquisadores e demais profissionais da área da saúde, foi realizado no sentido de encontrar formas de prevenção e de tratamento com o objetivo único de salvar vidas, mitigar o sofrimento e evitar as sequelas desta devastadora doença. Muitos estudos ainda se encontram em andamento, tornando a avaliação deste documento dinâmica, cujo teor não encerra com sua publicação. Porém, muitos outros estudos que avaliaram inúmeras drogas foram realizados e concluídos, sem apresentar evidências robustas que justificassem seu uso, e, portanto, aquelas drogas que falharam neste intento foram abandonadas, inclusive em algumas situações contraindicadas. Apoiando incondicionalmente a ciência, e preocupando-se com a questão social e humanitária, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) nunca se furtou ao seu papel de defensora dos preceitos científicos, éticos e humanitários, participando ativamente de todas as etapas da construção deste documento, mantendo seu dever social e com a especialidade. Dessa forma, ratificamos nosso compromisso de revisão permanente do documento e a avaliação de novas evidências científicas à medida que surgirem, defendendo sua incorporação se houver evidência científica para tal, visto a gravidade da doença, o número de mortos no Brasil e o impacto socioeconômico causado pela pandemia. Por fim, a SBPT apoia os esforços contínuos e saúda as centenas de pesquisadores que se esforçam no desenvolvimento de novas tecnologias no tratamento e prevenção desta doença, declarando apoio ao presente documento.”
“Destacar o forte embasamento científico do documento elaborado. A SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia) apoia totalmente o documento.”
“A SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) entende que o documento ‘Diretrizes Brasileiras para Tratamento Medicamentoso Ambulatorial do Paciente com Covid-19’ contempla em sua totalidade as necessidades de orientação terapêutica aos profissionais de saúde do Brasil à luz dos conhecimentos atuais.”
“A Sociedade Paulista de Infectologia entende que o documento “Diretrizes Brasileiras para Tratamento Medicamentoso Ambulatorial do Paciente com Covid-19” contempla em sua totalidade as necessidades de orientação terapêutica aos profissionais de saúde em todas as regiões do país, não recomendando alterações ou mudanças no texto final.”
Depoimentos de pacientes e interessados no tema do tratamento precoce
“Desde o início da pandemia, tenho buscado informação a respeito, por fontes em diferentes idiomas, de diferentes países. Minhas buscas me convenceram da importância da prevenção, da profilaxia e do TRATAMENTO, que evita agravamento e internação. Tratamento sério, por médicos corajosos que se mantiveram atualizados, estudaram cada caso e aplicaram seus conhecimentos adequados a cada paciente, com pleno esclarecimento e consentimento. Por todo o mundo, MILHARES de pessoas estão sendo tratadas a cada dia! A humanidade sobreviveu a inúmeras crises e pragas ao logo de sua história. O procedimento de tentar socorrer os pacientes com os medicamentos já existentes, até que se descubra outro mais adequado, é coerente com o juramento de Hipócrates, e consagrado pela Convenção de Helsinque, da qual o Brasil é signatário e cada médico deve seguir. Isso está sendo feito, e está dando resultado! Considerar apenas estudos acadêmicos e fechar os olhos à realidade prática é NEGACIONISMO!”
“Meu pai morreu de Covid em dezembro de 2020, porque não foi tratado. Evoluiu mal, foi internado e morreu. Na mesma época, minha mãe, também contaminada, estava tomando vitamina D e multivitamínicos, orientada pela endocrinologista, e teve uma recuperação rápida. Minhas irmãs gêmeas, ambas contraíram a doença (provavelmente deles) e, nos primeiros sintomas, consultaram e usaram nitazoxanida, ivermectina, azitromicina, vitamina D, zinco e vitamina C. Foram acompanhadas por médicos assistentes diferentes, inclusive, e rapidamente melhoraram, mesmo tendo muitos sintomas. Para nossa família, ficou muito claro que o uso de medicamentos nos primeiros dias de sintomas faz toda a diferença na evolução da doença. Neste ano de 2021 (em julho), depois de tomar duas doses de vacina, nossa irmã mais velha contraiu Covid-19, consultou e deram as mesmas informações que para nosso pai. Ela cumpriu o recomendado, dizendo que a "mídia" falava que os medicamentos reposicionados não funcionavam. Pois ela piorou gradativamente, foi internada, foi para a UTI, foi intubada (repito: já totalmente vacinada) e morreu 31 dias após. Tenho certeza de que sua morte teria sido evitada se tivesse tratado nos primeiros dias de sintomas. Eu e minha esposa estamos fazendo profilaxia de acordo com os artigos que encontramos nas revistas médicas, especialmente de médicos como os da Front line (FLCCC Alliance). Temos 65 anos e 64 anos, eu cardiopata e ela com doença autoimune, e mesmo tendo tido contato com pessoas com Covid, incluindo meu pai, não pegamos a doença.”
“Sou cardíaca e recentemente operada de aneurisma de aorta. Fui infectada por minha irmã, totalmente vacinada, no final de julho de 2021. Minha filha é farmacêutica-bioquímica e me tratou em casa, sem hesitar quanto às falsas narrativas sobre o tratamento precoce e o uso da hidroxicloroquina e da ivermectina. Com apenas dois dias de tratamento, meus sintomas já tinham, praticamente, desaparecido.”
“Infelizmente trata-se de mera politização do tratamento, uma vez que NENHUMA vacina pôde, por questões de tempo hábil, ser atestada como comprovadamente eficaz como o são vacinas como BCG e outras de resultados consolidados. Ao contrário, há uma imensidão de casos de recontágio após a segunda dose. Ainda, comprovadamente há um percentual expressivo de óbitos entre as dezenas de milhares de pacientes internados com o quadro da doença mais avançado, incluido minha amada e saudosa mãe – em grande parte justamente pela falta de tratamento.”
“Apenas quando meu pai começou a fazer uso das drogas prescritas em tratamento precoce é que ele começou a mostrar reação. Estes medicamentos fazem diferença, sim. Não à politização de medicamentos.”
“Parem de se meter em nossa liberdade e fazer lobby para farmacêuticas e manipulações políticas e globalistas. Nós temos a liberdade de escolher, junto com nossos médicos, quais medicamentos e tratamentos nos são mais apropriados, não vocês.”
"A nossa constituição está sendo desrespeitada por um Judiciário totalitário que estrangula o contribuinte e cidadão de bem. O cidadão brasileiro se vê obrigado ao uso de uma vacina experimental que tem causado mortes no mundo. Quero o meu direito de opção em me vacinar ou não. Fui atingido pelo vírus e fiz o tratamento medicamentoso que querem derrubar em favor dos interesses comerciais globalistas das indústrias farmacêuticas. Isso é repugnante. Fiz o uso da ivermectina, hidroxicloroquina, vitaminas, antibiótico doxiciclina e exames clínicos diversos como PCR, IGG e IGM, com acompanhamento médico. Me recuperei e estou saudável. Vivemos um patrulhamento sobre o poder da nossa liberdade de escolha.”