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Curitiba

Travesti assassinado em pensão do Rebouças é identificada

A polícia obteve na noite de terça-feira (16) o verdadeiro nome de Rafaele, a travesti assassinada no final de semana em uma pensão do bairro Rebouças, em Curitiba. Tratava-se de Gideoni Silva de Lima, 21 anos. A Delegacia de Homicídios também identificou oficialmente a outra travesti que foi baleada e recebe atendimento hospitalar: José Mario Bail, 22 anos, conhecida como Soraia.

As duas e o companheiro delas, André Luiz Barragana Tomazini, 30 anos, foram pegos de surpresa por três homens armados por volta das 22h de sábado (13) em uma pensão localizada na Rua Iapó, bairro Rebouças.

A Delegacia de Homicídios diz ter a identificação dos três suspeitos e pedido a prisão preventiva deles - os nomes não foram revelados para não prejudicar as investigações. O inquérito até o momento aponta que o crime foi motivado por dívidas com o narcotráfico.

O crime não teria relação com a quadrilha que executou quatro travestis nos últimos meses, apesar das semelhanças da suposta motivação. Os únicos elementos em comum, segundo o delegado titular da Homicídios, Hamilton da Paz, são as dívidas com o tráfico das vítimas, o fato das vítimas serem travestis e de sustentarem a narcodependência com venda de drogas. No início das investigações do caso da série de quatro assassinatos em pouco mais de um mês, a polícia negava que havia ligação entre os crimes.

Irmãos são procurados

Sobre a quadrilha que executou quatro travestis - responsáveis também por pelo menos outros três homicídios, de acordo com a polícia - a Delegacia de Homicídios busca dois foragidos.

Os irmãos Jhonattaan Nogueira Vidal, mais conhecido como "Japinha", 18 anos, e Willian Paola Nogueira Vidal, 19 anos, têm contra si mandados de prisão. Eles seriam fornecedores de drogas comercializadas pelo bando.

Os dois seriam os últimos membros da quadrilha soltos. A polícia já prendeu

Quem tiver informações sobre os dois pode entrar em contato com a Delegacia de Homicídios pelo telefone (41) 3262-1837. A polícia garante proteger a identidade do informante.

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