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Travestis e transexuais podem ter nome social no cartão SUS

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo passou a emitir o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde) com o nome social usado por travestis e transexuais. O documento é válido para qualquer serviço público de saúde no Estado.

A medida, segundo a secretaria, permite que este público seja atendido sem passar por constrangimentos. Para solicitá-lo, o usuário deve comparecer com documento de identidade no CRT (Centro de Referência e Treinamento em Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids) e fornecer o nome escolhido.

O centro funciona de segunda à sexta, das 14h às 19h30, na rua Santa Cruz, 81, na Vila Mariana (zona sul de São Paulo). A emissão do cartão é instantânea e gratuita.

"Esperamos que a medida contribua para a redução do preconceito e discriminação historicamente sofridos por esta população", disse Maria Clara Gianna, coordenadora do programa estadual de DST/Aids.

De acordo com a secretaria, do total de 1.500 usuários cadastrados no ambulatório de saúde para travestis e transexuais do CRT, 65% se denominam transexuais, 30% se consideram travestis e outros 5% são divididos entre mulheres trans (nascidas em corpo masculino) e indefinidos.

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