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O trecho da BR-101 no sul da Bahia guarda "armadilhas" para os motoristas que trafegam pela região. Asfalto em bom estado, longas retas e movimento baixo, em especial à noite - período no qual ocorreu o acidente que vitimou cinco universitários que viajavam do norte do Espírito Santo para o sul a Bahia, na sexta-feira (20) -, passam a impressão de viagem tranquila a parte dos motoristas.

Muitos costumam aproveitar as condições para desenvolver velocidades acima das permitidas (de até 110km/h em alguns trechos da estrada). As longas retas, porém, são intercaladas por curvas acentuadas, algumas sem sinalização. Boa parte das curvas na área surge em sequência e em pares, em forma de "S", em que o motorista precisa alterar a trajetória do veículo duas vezes em seguida.

Em alguns casos, como no do acidente com os estudantes, a curva dupla é realizada em declive, o que diminui a eficiência do sistema de freios do carro. Aos riscos proporcionados pela configuração da estrada, soma-se a presença de animais na pista. Por toda a região, onde há áreas de Mata Atlântica nativa, exemplares da fauna local procuram aproximação com a rodovia, em especial no começo da noite, porque o asfalto mantém a temperatura alta do dia por mais tempo que a terra.

Além disso, a região vem sofrendo com a ação de assaltantes, que tentam interromper a viagem dos veículos que passam pelo local, principalmente à noite, atirando pedras contra os para-brisas dos carros.

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