Em Minas Gerais, choveu em três dias o esperado para quase todo o mês de dezembro. Fiscais da prefeitura passaram a terça-feira (16) nas áreas de risco orientando os moradores.

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Na região metropolitana de Belo Horizonte, três pessoas já morreram por causa da chuva. Em Ervália, quatro pessoas morreram soterradas. Um casal e dois filhos dormiam quando um deslizamento destruiu parte da casa.

Chove sem parar desde domingo (14), em Belo Horizonte. Na cidade também há risco de deslizamentos de encostas, e os córregos que cortam as principais avenidas da capital mineira estão com os níveis mais elevados. Na segunda-feira, a água chegou a cobrir alguns carros.

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Nesta terça-feira, no Aeroporto Internacional de Confins houve atrasos o dia todo. Filas no saguão de embarque. No painel, vôos cancelados e atrasados.

A chuva e a pista escorregadia também provocaram acidentes. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, um caminhão perdeu o freio em um viaduto e bateu em uma caminhonete que estava na frente. Os dois veículos despencaram de uma altura de cerca de 30 metros. O motorista do caminhão morreu.

Enquanto bombeiros e voluntários limpavam a pista, dezenas de pessoas saquearam a carga de congelados. Perto do local, um outro caminhão caiu em um barranco. O motorista teve ferimentos graves.

Como costuma acontecer em calamidades, o número de vítimas ainda é impreciso. Dos oito mortos, o Corpo de Bombeiros reconhece cinco como vítimas da chuva.

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