Três garotos e um homem são baleados durante velório em Colombo

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Quatro pessoas foram baleadas na noite de sábado (20) quando participavam de um velório no Jardim Monza, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. A cerimônia acontecia em uma casa, na Rua Alzira Lovato Bontorin, e velava o corpo de Gilson dos Santos, de 20 anos, que morreu na noite de sexta-feira (19) após ser baleado na cabeça.

De acordo com um morador da região que acompanhava o velório, por volta das 20h30, dois homens armados, que estavam escondidos atrás de arbustos, abriram fogo, disparando ininterruptamente por cerca de cinco minutos contra as pessoas que estavam na varanda da casa. "Todos se abaixaram, enquanto alguns gritavam por socorro", conta a testemunha, que não quis se identificar. O motivo do tiroteio, assim como o da morte de Santos alguns dias antes, seria o tráfico de drogas.

Segundo o morador, das quatro pessoas que foram baleadas, três eram crianças. O Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), do Corpo de Bombeiros, confirma que foram quatro as vítimas, mas apenas duas delas foram atendidas pelo serviço e encaminhadas ao Hospital Cajuru, em Curitiba. De acordo com o relatório do Corpo de Bombeiros, os outros dois baleados foram socorridos por meios próprios, atendidos por outros serviços de emergência médica ou conduzidos em veículos particulares por familiares.

O Hospital Cajuru informou que três das vítimas estão internadas na enfermaria, todas sem risco de morrer: Leonardo Dias Nunes, de 10 anos, que foi baleado na perna; Carlos Eduardo da Silva, de 9 anos, atingido na coxa; e Giovani Rodrigo dos Santos, 17, que foi ferido de raspão no couro cabeludo. O ferimento mais grave, segundo o hospital, foi o de Silva, que sofreu uma fratura no fêmur. Ele já passou por cirurgia para retirada da bala. A reportagem não conseguiu localizar a quarta vítima.

O grupo de pessoas que participava do velório identificou um dos atiradores e denunciou-o à Polícia Militar (PM). Localizado em sua residência por policiais da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), o acusado, identificado apenas pelo apelido, "Rafinha", de 18 anos, foi preso e entregue à Delegacia do Alto Maracanã. O segundo participante do tiroteio ainda não foi identificado.