Pelo menos dois casos de "saidinha de banco" – em que as vítimas são assaltadas após sacarem dinheiro em agências bancárias – foram registrados, na tarde desta quarta-feira (21), na região central de Curitiba. Os dois ataques fizeram três vítimas (um homem e um casal) e renderam aos bandidos R$ 15 mil. Em outro caso, uma mulher foi perseguida por um motociclista suspeito, mas conseguiu escapar do roubo.

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O primeiro assalto ocorreu por volta do meio-dia, pouco depois de um homem ter sacado R$ 10 mil em uma agência do Bradesco, na Avenida Marechal Deodoro, no Centro. Segundo a Polícia Militar (PM), assim que saiu do banco, ele parou para conversar com duas mulheres, que o chamaram. Em seguida, um homem armado o rendeu e roubou o dinheiro. O assaltante e as duas mulheres entraram em um automóvel importado Jeta, com placas de São Paulo, e fugiram.

Por volta das 14 horas, um casal foi vítima dos bandidos, no bairro Bigorrilho. Eles haviam sacado R$ 5 mil em uma agência do Bradesco e foram abordados na Rua General Aristides Athayde Júnior por dois bandidos que estavam em uma moto.

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Uma mulher que havia retirado R$ 10 mil em um banco no bairro Alto da Glória quase foi vítima de um assaltante. Após deixar a agência, ela trafegava em um Fiesta, quando percebeu que estava sendo seguida por uma motocicleta. Ela acionou a PM e começou a andar em círculos, nas imediações da Igreja do Perpétuo Socorro. O suspeito ainda a perseguiu por alguns minutos, mas quando viu que a motorista repetia o mesmo caminho, tomou outra direção.

Os casos devem ser investigados pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), mas, até o fim da tarde desta quarta-feira, o registro das ocorrências ainda não havia chegado à especializada. "Ainda não é possível saber se é uma quadrilha específica que está atuando, ou se são várias bandidos que estão recorrendo a esses crimes", disse o delegado Guilherme Rangel.

Ele orienta os usuários a optarem por transações eletrônicas e pelos serviços bancários pela internet, em vez de sacarem grandes quantias em dinheiro. "As pessoas também devem estar atentas à movimentação dentro dos bancos. Se notar alguma atitude suspeita, não se deve sair da agência", orienta.