O clima ficou tenso na cadeia pública de Cascavel na tarde desta sexta-feira (4) após a fuga de quatro presos e um princípio de rebelião. Um dos presos foi recapturado e acabou ferido de raspão no pescoço após um disparo antimotim efetuado por um policial. Pelo menos 12 ficaram feridos ao resistirem a intervenção feita pelo Pelotão de Choque da Polícia Militar no local.
Segundo o delegado Adriano Chohfi, os presos fizeram uma pirâmide humana, pularam o muro e se não fosse a intervenção rápida da Polícia Militar outros poderiam ter fugido. Os presidiários tentaram então colocar fogo em colchões. “A fragilidade da nossa cadeia nós conhecemos e agora é recapturar esses presos e a coisa volta ao normal”, disse.
Os detentos gritavam palavras de ordem e cantaram o hino de uma facção criminosa. Depois de contidos, eles foram levados ao pátio enquanto policiais faziam uma varredura nas celas do cadeião. Os policiais recolheram vários litros de cachaça artesanal, produzida pelos detentos com frutas.
Construída para abrigar 136 presos, a cadeia pública de Cascavel abriga cerca de 500. De acordo com a mãe de um preso que preferiu não se identificar, o filho divide a cela com outros 35 detentos. “Eles se revezam até para dormir, uns dormem um pouco e depois dão as camas para os outros presos porque não em espaço”, relata.
Ela teme que uma tragédia semelhante a que foi registrada em agosto do ano passado na PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel) aconteça no cadeião. No ano passado, uma rebelião que durou 46 horas deixou cinco presos mortos e 25 feridos na PEC.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião