Brasília A Polícia Federal deflagrou ontem uma grande operação de combate à venda de produtos falsificados na internet, a I-Commerce. Até o fim da tarde haviam sido presas 17 pessoas, sendo 3 no Paraná: uma em Curitiba, outra em Marechal Cândido Rondon (Oeste) e a terceira em Guaraniaçu (Centro-Oeste). Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, Londrina, Guaraniaçu e Marechal Cândido Rondon, segundo o delegado da PF, Omar Gabriel Haj Mussi.
Os crimes estavam sendo praticados nas seguintes unidades da federação: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.
As investigações, iniciadas em abril, segundo a PF, mostraram que, pelo menos, 81 pessoas estão envolvidas no esquema. O grupo é acusado de vender, por meio da internet, produtos como DVD, CDs e softwares falsificados, incluindo aplicativos, jogos, músicas, filmes e seriados. Os CDs e DVDs eram vendidos por R$ 10, em média, e os softwares, por valores entre R$ 10 e R$ 30.
A operação envolve 350 policiais em 13 estados brasileiros mais o Distrito Federal. De acordo com a PF, o prejuízo causado pela quadrilha às indústrias ultrapassa os R$ 10 milhões. Todos os envolvidos serão enquadrados no crime de violação da propriedade intelectual, Artigo 184 do Código Penal brasileiro, que prevê pena de dois a quatro anos de prisão.
Classe média
A Polícia Federal iniciou as investigações ao receber 100 notícias-crime do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), que teve a colaboração de entidades como a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) e a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD). Segundo o delegado José Francisco Mallmann, que coordena a operação no Rio Grande do Sul, os criminosos envolvidos têm idades entre 18 e 30 anos e, na maioria, são estudantes de classe média.
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