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Brasília – O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), desistiu de arquivar os processos de cassação contra os três senadores acusados de envolvimento na máfia das ambulâncias. João Alberto já escolheu o senador Demóstenes Torres (PFL-GO), vice-presidente do Conselho, para relatar um dos processos, ainda não definido. Os demais relatores serão escolhidos até amanhã por João Alberto.

O senador Demóstenes Torres promete pressa nas investigações, assim como o presidente do Conselho. "Quero a quebra de sigilo dos senadores, e também quero ouvir novamente o Luiz Antonio Vedoin", disse.

João Alberto afirmou que vai encerrar as investigações antes do primeiro turno das eleições, em 1.º de outubro. ‘Temos que dar respostas à sociedade sobre essas denúncias. E essa resposta virá antes das eleições. O Senado nunca deu mau exemplo, e nós vamos apurar com rigor", disse João Alberto.

Com a escolha dos relatores, termina o prazo para que os senadores possam renunciar aos mandatos. Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES) foram citados pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da empresa Planam, como integrantes da máfia das ambulâncias.

A CPI dos Sanguessugas pediu a cassação dos três senadores por quebra de decoro parlamentar.

João Alberto convocou reunião do Conselho para a próxima quarta-feira, quando vai apresentar formalmente os relatores dos processos. Ele já conversou com vários senadores para escolher os outros dois relatores, entre eles, Sibá Machado (PT-AC) e Romeu Tuma (PFL-SP).

Os três senadores acusados de participação no esquema de compra superfaturada de ambulâncias já encaminharam as defesas ao Conselho de Ética.

O último a apresentar defesa foi o senador Ney Suassuna, que usou o prazo de três dias concedido pelo presidente do Conselho para elaborar defesa.

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