Oito testemunhas de defesa do caso da médica Virgínia Soares de Souza e de outros acusados de antecipar a morte de pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico começaram a ser ouvidas durante a tarde desta quarta-feira (16) no Tribunal do Júri, em Curitiba. As testemunhas são dois médicos e seis enfermeiros que depuseram em defesa da enfermeira Lais Groff, uma das acusadas. Segundo advogados de defesa, os depoimentos dos médicos podem fazer a sessão se prolongar até a madrugada desta quinta-feira (17). Essa é a quinta audiência do caso, que deve seguir ouvindo testemunhas até o final do ano. Os acusados deverão ser interrogados apenas no começo do ano que vem. A expectativa é que se saiba se os acusados irão a júri ou não até a metade do ano que vem. CRM
Foi anexada ao processo nesta semana a sindicância do Conselho Regional de Medicina sobre os quatro médicos acusados. A reportagem não teve acesso ao conteúdo da investigação e o CRM não informou se a sindicância virou processo ético. De acordo com o advogado da médica Virgínia, Elias Mattar Assad, é normal abrir processo ético nesses casos. Ele ainda afirma que sua cliente tem interesse que se abra a investigação para que tudo seja esclarecido.
- Novas testemunhas do caso Evangélico são ouvidas pela Justiça
- "A verdade vai prevalecer", diz Virgínia sobre mortes na UTI
- Justiça revoga parcialmente sigilo no processo da médica Virgínia
- MP pede definição sobre sigilo do caso da médica Virgínia
- Audiência do caso da médica Virginia ouve 14 testemunhas do MP-PR