O Tribunal Regional Federal do Distrito Federal (TRF-DF) concedeu ontem habeas-corpus ao fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, acusado de mandar matar a missionária americana Dorothy Stang, em crime cometido em fevereiro de 2005. Por dois votos a um, o TRF-DF concedeu liberdade a Galvão, que por meio de grilagem tomou posse de uma área pública de 3 mil hectares, cenário de um conflito de terra que teve como desfecho a morte de Dorothy.

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Galvão estava preso desde dezembro de 2008, acusado de grilagem e estelionato. Com a decisão de ontem, o acusado responderá ao inquérito em liberdade. Segundo a assessoria do TRF-DF, a previsão é de que a Polícia Federal ainda leve dois meses para concluir as investigações.

Essa é a segunda vez que Galvão consegue habeas-corpus. Em 2006, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu o benefício depois de o fazendeiro passar um ano preso durante as investigações da morte da missionária.

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Além das acusações por grilagem e pelo assassinato de Dorothy, o fazendeiro responde a ações por trabalho escravo, crimes ambientais e fraudes contra a Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).