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 | Felipe Rosa/TRIBUNA DO PARANA
| Foto: Felipe Rosa/TRIBUNA DO PARANA

O corpo da soldado da PM Bárbara Aline Gonçalves da Rocha, de 31 anos, foi enterrado na tarde deste domingo (25), dia de Natal, em Quatro Barras, na Região Metropolitana, em clima de muita tristeza. A PM morreu depois ser baleada na cabeça na tarde de sábado (24) em Pinhais, também na RMC. Apesar da Polícia Militar não confirmar oficialmente, colegas da soldado afirmaram durante o velório que os autores dos disparos foram os comparsas do suspeito que Bárbara baleou durante uma ocorrência em 17 de dezembro.

“Eles sabiam onde ela estava e horário. Não foi coincidência ela ter participado da ocorrência e depois ser morta”, disse uma soldado que não quis se identificar. Ela se formou na mesma turma de Bárbara. Apesar das evidências, o comando da Polícia Militar não confirma. “Estamos fazendo as diligências. Ainda é cedo para afirmar que foi vingança”, disse o tenente-coronel Eroni Roberto Antunes, que também era comandante da soldado.

De acordo com Antunes, existe uma força-tarefa entre a Polícia Militar, Guarda Municipal de Pinhais e Polícia Civil para chegar aos autores do crime o mais breve possível. “Ela era uma excelente profissional. Sempre foi um orgulho a forma profissional como ela conduzia as operações”, destacou. “Nesse exato momento tem diligências apurando. Este é o tipo de crime que não pode ficar impune”, assegurou.

A policial entrou em 2013 na corporação e estava há um ano sob o comando do tenente-coronel Erondi. Entre os policiais presentes no velório e enterro, o clima era de tristeza e de revolta. “Apesar de sermos treinados para isto, nunca estamos preparados. É uma dor imensa para os colegas e familiares”, lamentou a coronel Audilene. De acordo com ela, a policial foi uma excelente companheira. “Ela sempre foi orgulho pela forma como conduzia o trabalho”, elogiou.

Para os familiares, a perda de um membro da família numa data como a de hoje, no Natal, foi de muita dor. “A Bárbara foi bárbara, só para reafirmar como o nome dela se parecia com ela”, disse um primo. A avó da policial estava inconformada e a toda hora chamava a neta. “Está sendo muito triste para nós passarmos o Natal assim. A data nunca mais será a mesma”, lamentou o primo.

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