Rachel estava especialmente feliz na segunda-feira, dia de seu desaparecimento, por ter vencido em primeiro lugar um concurso de redação da Biblioteca Pública."Ela estava muito feliz porque estava com um troféu", conta a esposa do padrinho de Rachel, Lidiane Souza, 25 anos. Amigas da escola de Rachel ressaltaram o fato de a menina ser estudiosa.
Alegre, sempre sorridente, Raquel era uma figura marcante. Foi assim que as pessoas que pegavam ônibus com ela, na linha Dom Ático, que a levava e trazia para casa, lembraram-se dela. Dilzete Alves da Cruz, costureira, 50 anos, lembra-se muito bem dela. A menina com cabelos cacheados esperava o ônibus das 17h50 sempre com a mochila e um pacote de pipocas.
Élio Colaço Lima, 35 anos, motorista do ônibus, conhecia Rachel há três meses. "Sempre estava sozinha. E normalmente não conversava com os passageiros", lembra. Ela entrava, sentava no painel e largava a mochila. Só não desgrudava do celular. Lima repetia sempre que o local era proibido para sentar e que ela tinha de passar a roleta. Na segunda-feira, a menina não entrou no ônibus, diz Lima.
O ponto de descida era na parada do Supermercado Tissy, na Rua Alagoas, a algumas quadras de sua casa. O motorista diz que nunca viu ninguém esperando Rachel. Dilzete descia no próximo ponto e também confirma nunca tê-la visto com ninguém.
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