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Presença dos militares em Foz do Iguaçu tem despertado a ira de parte da imprensa paraguaia | Christian Rizzi - Gazeta do Povo
Presença dos militares em Foz do Iguaçu tem despertado a ira de parte da imprensa paraguaia| Foto: Christian Rizzi - Gazeta do Povo

Portos serviam para o transporte de contrabando

As tropas das Forças Armadas, integrantes da Operação Fronteira Sul II, destruíram nesta terça-feira (21) dez portos clandestinos localizados às margens do Lago de Itaipu, no distrito de São Clemente, pertencente à cidade de Santa Helena, Oeste do Estado. A operação foi realizada em conjunto com a Polícia Militar e nenhuma pessoa foi presa.

Esses portos são utilizados como rota alternativa para que contrabandistas e traficantes de drogas fujam da fiscalização. Segundo informações do chefe da 5ª Região Militar Tenente Coronel, Ariel Okopny, na destruição foram utilizados tratores e retroescavadeiras.

Imprensa paraguaia

A presença dos militares em Foz do Iguaçu para a Operação Fronteira Sul II tem despertado a ira de parte da imprensa paraguaia. O motivo seria uma interpretação equivocada de um decreto assinado pelo presidente Lula no início de outubro, que fala sobre os riscos e as medidas de risco na fronteira. No entanto, a imprensa alega que tal instrumento é uma afronta a soberania paraguaia, como destaca a manchete desta terça-feira do jornal ABC Color.

Na matéria o jornal afirma que "Itaipu é o objetivo principal do agressivo decreto do presidente Lula". De acordo com os militares brasileiros, o decreto tem apenas o intuito de ser mais um instrumento de dissuasão, servindo de alerta aos vizinhos.

Fiscalização nas rodovias

A Operação Fronteira Sul II também está realizando a fiscalização de estradas da região. Em oito dias já foram vistoriados 8.200 veículos, quatro pessoas foram presas e apreendidos 12 quilos de drogas diversas, 100 cartuchos de munição de armas, além de mais de 2.500 aparelhos de informática e eletroeletrônicos.

As tropas das Forças Armadas devem fiscalizar todas as rodovias principais e vias alternativas entre Guaíra e Capanema até o dia 24 de outubro.

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