Brasília – O corregedor-geral da Justiça Eleitoral e ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cézar Rocha, arquivou ontem uma representação movida pelo PT pedindo a cassação do registro da candidatura à Presidência do tucano Geraldo Alckmin por suposto uso indevido dos meios de comunicação. O ministro concluiu que o crescimento de Alckmin nas intenções de voto não pode levar à conclusão de que ele usou os veículos de comunicação.

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"A qualidade de exposição na mídia não é, à toda evidência, resultado forçoso de prática irregular, o que, se admitido, em última análise, reduziria o direito à liberdade de informação, de assento constitucional, de todos os grandes veículos de imprensa apontados pela inicial, a mero serviço em favor do segundo representado", afirmou o ministro em seu despacho.

Em outra decisão tomada ontem, Rocha disse que não é competente para analisar uma representação do PT que também pede a cassação do registro de Alckmin. Nela, o partido sustenta que ocorreram diversas irregularidades na campanha tucana. Entre elas, suposto uso de caixa 2 por meio da arrecadação de recursos pela organização não governamental Nova Política, Frente Nacional da Sociedade Civil. O corregedor entendeu que quem deve analisar o pedido é um dos ministros auxiliares do tribunal e não ele.

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As representações foram protocoladas no TSE no sábado à noite, a 12 horas do início da eleição.