Nova presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia,| Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avalia a possibilidade de lançar uma campanha de combate às fake news com o foco nos eleitores com idade superior a 60 anos e, especialmente, ao que eles chamam de "tios do zap" - grupo de homens e mulheres conservadores que foram definidos por parte da imprensa como "parentes mais velhos que disseminam boatos sem conexão com a realidade". Segundo o tribunal, há uma vulnerabilidade dessa faixa etária em relação à desinformação.

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CNN Brasil informou que a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, deve apoiar uma iniciativa que vem sendo elaborada pelo Instituto Palavra Aberta em parceria com as plataformas digitais. Ao tomar posse no TSE, a ministra criticou o ódio disseminado nas redes sociais e se comprometeu a combater a "mentira digital"

O projeto que vem sendo elaborado pelo instituto deve reunir influenciadores digitais da terceira idade e será no mesmo modelo que foi realizado nas eleições gerais de 2022. A campanha terá o objetivo de dar aos idosos o chamado “letramento digital” e alertá-los para a necessidade de cautela no compartilhamento virtual de textos, imagens e links que possam ter conteúdo falso ou conspiratório.

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Na última eleição, o número de eleitores com mais de 70 anos, cujo voto não é obrigatório, foi de 14 milhões de pessoas – um aumento de 24% em relação ao pleito de 2018. O TSE ainda está traçando o perfil do eleitorado em 2024.

Matéria da Gazeta do Povo, publicada em maio, mostrou que a nova presidente do TSE deve seguir a "linha dura" de Moraes em relação ao que o TSE chama de "combate às fake news" e nas restrições às Big Techs (grande empresas de redes sociais e tecnologia) - ações que, na prática, resultam na restrição da liberdade de expressão no Brasil.