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A nova decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que voltou atrás nesta quinta-feira à noite e flexibilizou a verticalização das coligações eleitorais, salvou a candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao governo do Paraná. O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, declarou – antes da decisão do TSE – que é irreversível a candidatura de Cristóvam Buarque à presidência da República e que Osmar Dias não seria candidato no Paraná se fosse mantida a interpretação mais rígida sobre a regra das alianças eleitorais.

Apesar das regras mais flexíveis, a candidatura de Cristóvam Buarque continua atrapalhando os planos de se formar uma frente de oposição no Paraná, entre PDT, PSDB e PFL. Como tanto o PSDB, de Geraldo Alckmin, como o PDT, de Buarque, terão candidato próprio à presidência, a verticalização impede que os dois partidos se aliem oficialmente nos estados.

O que muda, com a flexibilização, é que os partidos que não tiverem candidatos à sucessão presidencial poderão fazer alianças nos estados com qualquer sigla. Ou seja, para Osmar seria melhor que Cristóvam Buarque ficasse de fora da disputa. Já o governador Roberto Requião (PMDB) será beneficiado diretamente, já que o PMDB ficará livre para se aliar nos estados com o PT ou PSDB.

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