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Túmulos do Cemitério Municipal são depredados

 | Clarissa Grassi/Arquivo Pessoal
(Foto: Clarissa Grassi/Arquivo Pessoal)

Cinco túmulos que fazem parte da história do Cemitério Municipal de Curitiba foram depredados no último fim de semana. Segundo a pesquisadora Clarissa Grassi, da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais e que conduz visitas guiadas ao Cemitério Municipal, a ocorrência foi da noite do dia 29 para a madrugada do dia 30 de abril.

Entre os túmulos depredados, está a famosa estátua da menina Lucy, filha do imigrante alemão e comerciante Carlos Meissner e de sua esposa, Elisa. O monumento, de mármore, foi trazido da Itália ainda no século XIX. Segundo Clarissa, a família Meissner já retirou as peças do local para tentar recuperar parte da estátua.

Também foram alvos de vandalismo, na mesma noite, a escultura do túmulo do imigrante austríaco José Wolff, do padre João de Abreu Souto Maior – que dá nome à praça em frente ao cemitério, além de outras duas esculturas da parte mais antiga do cemitério.

“Se a gente não for olhar na história, não é novidade roubo nem ato de vandalismo no cemitério. Mas é algo que preocupa. Quando é roubo, você sabe que tem um fim específico, a pessoa vai vender aquilo. Mas quando é vandalismo, ficamos sem entender”, declara Clarissa, para quem falta segurança no entorno do Cemitério Municipal.

Em nota, a Guarda Municipal de Curitiba disse que conta com uma dupla de agentes sempre das 7 horas da noite até as 7 horas da manhã no cemitério. Segundo a prefeitura, os agentes fazem rondas durante toda a noite, madrugada e início da manhã, e, ao longo do dia, a guarda trabalha com patrulhamento em viaturas e motos na região.

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