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A estação Central do Brasil, no Centro do Rio, foi fechada nesta quinta-feira (8) para embarque de passageiros nos trens. Apenas o desembarque está permitido no local.

A SuperVia informou que a medida foi tomada porque, depois de um atraso nas saídas dos trens, passageiros lotaram as plataformas e fizeram protestos. A Polícia Militar foi chamada para controlar a situação.

Os passageiros estão tendo que ir até a estação de São Cristóvão para pegar os trens para todos os ramais, exceto os trens do ramal de Saracuruna, que, segundo a empresa, está com problemas operacionais. Para o ramal de Saracuruna, eles devem pegar trens com destino ao ramal de Belford Roxo, seguir até a estação de Triagem e mudar para o ramal de Saracuruna.

O Batalhão de Choque teve que usar gás de efeito moral para dispersar a multidão que lota a plataforma da Central do Brasil. Segundo o batalhão, armas não-letais também foram usadas na confusão.

Alguns passageiros protestam contra atrasos nas saídas de composições da Central. Por cerca de 40 minutos, as saídas foram feitas apenas pela estação de São Cristóvão. Segundo a SuperVia, concessionária que administra o serviço, as saídas já foram normalizadas, por volta de 16h40.

Problema em trem atrapalhou, diz SuperVia Segundo a empresa, um trem vazio que chegava na Central apresentou um problema operacional que afetou a partida de outros trens.

Testemunhas contaram que o atraso gerou muita confusão na estação e que passageiros começaram a gritar em protesto. Ainda segundo testemunhas, a polícia chegou ao local para tentar controlar a confusão.

A concessionária informou que os passageiros foram informados pelos telões e sistema de sonorização.

"Na estação Central do Brasil, a SuperVia já está devolvendo o valor da passagem em espécie para quem foi prejudicado", diz a empresa em nota.

Movimento normal durante a manhã

Na manhã desta quinta-feira (8), todas as estações do ramal de Japeri, ficaram abertas para embarque e desembarque de passageiros no Rio. O movimento de trens é normal.

Na quarta-feira (7), a quebra de um tem no ramal de Japeri às 7h40, provocou revolta nos passageiros, que invadiram os trilhos, depredaram as estações de Nilópolis e Mesquita, na Baixada Fluminense, e Deodoro, no subúrbio do Rio e atearam fogo em um trem.

Os trens circularam mais cheios nesta quinta, de acordo com informações de usuários. A SuperVia permitiu o embarque gratuito nos trens deste ramal até as 10h para compensar os transtornos causados aos passageiros na quarta.

A estação de Nilópolis amanheceu com policiamento reforçado para evitar problemas de segurança com os passageiros e de vandalismo na estação.

Vandalismo

Após o tumulto em várias estações de trem registrado na quarta-feira (7), a SuperVia informou que prestou queixa contra os vândalos por furto de dinheiro e tíquetes em algumas estações.

"Realmente um fato isolado, onde houve a falha de um trem, que foi resolvida em 12 minutos, nós tivemos um grupo de pessoas que forçaram a porta deste trem, furtaram tíquetes da estação e a receita que tinha sido oferida até então", disse o diretor de operações da SuperVia, João Gouveia.

Confusão

Na confusão, onze pessoas ficaram feridas levemente, segundo informações do Corpo de Bombeiros. No tumulto, um vagão pegou fogo na estação de Mesquita.

O tumulto começou depois de uma pane elétrica num dos vagões de uma composição que parou próximo à estação de Nilópolis. Os trens voltaram a circular, no sentido Central, cerca de cinco horas depois da suspensão da via, no início da manhã.

Depois da confusão, a prefeitura de Nilópolis pôs à disposição dos passageiros ônibus que faziam a ligação com a estação de Deodoro, no Rio, e Queimados, outro destino na Baixada.

A iniciativa municipal não foi suficiente para desafogar a estação. Com poucos veículos, houve mais tumulto na hora do embarque, com pessoas entrando pelas janelas e dando empurrões para tentar embarcar.

Além do Corpo de Bombeiros policiais do 20º BPM e do Batalhão de Choque atuaram para conter a multidão.

Em Mesquita, usuários de ficaram revoltados.

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