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Para reverter os impactos da queda no movimento de turistas neste fim de ano, a palavra de ordem nas últimas semanas está sendo investir no turista rodoviário, apontam os hoteleiros. Alguns oferecem como vantagem o valor do pedágio em descontos nas diárias. A queda estimada em 20% só não será maior porque os danos para o turismo da fronteira estão sendo compensados pelos hóspedes de cidades próximas e estados vizinhos.

"Enquanto muitos deixaram de viajar por conta da crise aérea, outros, de Curitiba, Londrina, Maringá, Santa Catarina e São Paulo, por exemplo, devem enfrentar a estrada, viajando de carro para destinos próximos, como Foz do Iguaçu", comentou o presidente do Sindhotéis, Luiz Rolim de Moura. O aumento do fluxo de veículos nas rodovias de todo o país, que nesta época do ano chega a 30%, já dá sinais de ficar 40% maior.

A advogada curitibana Ronise Gomes Bertoli, o marido e o casal de filhos chegaram ontem a Foz depois de uma viagem de sete horas desde a capital. "Viríamos de avião, mas com todos esses problemas, resolvemos viajar de carro mesmo. Além de garantir a festa com os amigos, ainda economizamos", disse Ronise, que passa o réveillon em Foz há pelo menos cinco anos. "Viemos em um grupo de 60 pessoas para os quatro dias de pacote."

Os estabelecimentos que apostam nos moradores da região e de estados próximos afirmam não estar sofrendo com a crise. Finalizando as últimas reservas, tais hotéis têm neste filão a certeza de ceia recheada de hóspedes e ocupação certa até meados de janeiro, época considerada ainda fraca para o turismo local, pois a procura maior ocorre semanas antes do carnaval. (FM)

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