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Segundo levantamento do Ministério do Turismo, 0,5% das viagens domésticas têm a religião como motivo. Embora a participação do segmento ainda seja tímida, conforme a técnica de turismo cultural do Ministério, Carolina Campos, a tendência é de crescimento. Para isso, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já instituiu a Pastoral do Turismo. Carolina lembra ainda os encontros evangélicos que lotam estádios de futebol.

A padroeira do Paraná, Nossa Senhora do Rocio, atraiu em novembro, durante 15 dias de festa, perto de 500 mil fiéis a Paranaguá, no litoral. No Norte Pioneiro, pelo menos 100 mil pessoas participaram em agosto da festa de Senhor Bom Jesus da Cana Verde, em Siqueira Campos. Em Lunardelli, na Região Central, 80 mil pessoas passaram pelo santuário de Santa Rita de Cássia, em maio.

O presidente da Paraná Turismo, Herculano Lisboa, reconhece o crescimento do setor. Em Lunardelli, antecipa, há um projeto para construir uma passagem para os romeiros na PR-082, a fim de evitar riscos no tráfego rodoviário.

Quem lucra com o turismo religioso, além da rede hoteleira e gastronômica, são os vendedores ambulantes. Alguns se especializam na venda de produtos religiosos. Teresa Maria de Lima veio de Aparecida do Norte (SP) para trabalhar ontem em Piraí do Sul. Ela estava numa excursão com outros 25 vendedores. A próxima parada é no Rio Grande do Sul, em Ibiaçá, em fevereiro de 2007. "A gente conhece o Brasil inteiro trabalhando", diz ela.

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