A empresa que administra o aplicativo Uber começou a buscar profissionais para operar o sistema de caronas compartilhadas em Curitiba, mas o início da operação na capital paranaense não foi confirmada.
Em nota, a empresa afirmou que avalia a possibilidade de Curitiba receber o aplicativo em algum momento de 2016 e que a busca por profissionais que queiram atuar como motoristas faz parte desta prospecção - que é realizada em diversas cidades simultaneamente.
“Parte dessa avaliação, que é feita em vários níveis, inclui buscar talentos e compartilhar informações com os cidadãos que queiram ter uma nova oportunidade de renda com autonomia, flexibilidade e dignidade dirigindo na plataforma da Uber”, diz a nota. Ainda de acordo com a assessoria, quando houver uma confirmação da operação da Uber em Curitiba, a empresa fará um anúncio oficial.
Cadastro
Os interessados em trabalhar para o Uber devem acessar o site da empresa e se cadastrar.
No Uber, os motoristas cadastrados pelo serviço atendem usuários que solicitarem o serviço de transporte pelo aplicativo de celular. O aplicativo já está operando em cinco capitais brasileiras – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre – e vem gerando polêmicas com taxistas, que afirmam que os motoristas do Uber representam concorrência desleal e que eles não possuem licença para prestar serviço de transporte público. Criado em 2009, o aplicativo está disponível em 58 países e já ocasionou protestos de taxistas em cidades como Londres e Paris.
Uber gera polêmica na Câmara
Antes mesmo do aplicativo operar em Curitiba, o vereador Chico do Uberaba (PMN) apresentou em julho de 2015 um projeto que buscava proibir a atuação do Uber na capital e previa multa de R$ 1,7 mil para motoristas que prestassem o serviço. O projeto foi arquivado pela Câmara Municipal em novembro e, no lugar, começou a tramitar um projeto que altera a chamada “lei dos taxistas”, de 2012. O projeto prevê a mesma punição do projeto do vereador Chico do Uberaba. O novo texto passa pelas comissões da Câmara e a previsão é de que seja votado entre março e abril de 2016.
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