Quem estava na Ucrânia Ocidental e não era judeu, como Wolodynyr Galat, sofreu muito mais com a perseguição dos soviéticos do que com a dos nazistas. Isso porque, conta Galat, os soviéticos chegaram às pequenas cidades ucranianas e diziam que queriam libertá-los do jugo capitalista, sem ao menos perguntar se a população gostaria de ficar sob o comando do socialismo. "Meu pai era diretor de uma escola e um líder da região. Uma vez um oficial do exército soviético foi lá na escola e meu pai sugeriu a ele criar um comitê revolucionário. O homem ficou nervoso e disse que estava ali para libertá-lo. Meu pai decidiu mudar de cidade."
Galat migrou com o pai de um vilarejo na região de Ternopil para Buchach. Ali, ficou sob o comando dos nazistas. Viu colonos perderam suas propriedades e, para evitar o trabalho forçado imposto pelos alemães, decidiu trabalhar em uma organização telefônica.
"Os dois regimes eram opressores e perdemos totalmente a liberdade. Mas sabíamos que os soviéticos queriam dominar nossa região", conta. Quando a guerra acabou, seu cunhado, que era técnico em laticínios, convidou-o a vir morar no Brasil.
Galat Wolodynyr
Quem são os jovens expoentes da direita que devem se fortalecer nos próximos anos
Frases da Semana: “Kamala ganhando as eleições é mais seguro para fortalecer a democracia”
Brasil deve passar os EUA e virar líder global de exportações agropecuárias
O que dizem as pesquisas sobre educação integral, obsessão do MEC de Lula
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião