Os países que se juntaram à União Européia mais recentemente deverão em breve receber mais subsídios para a produção de matérias-primas voltadas à produção de biocombustíveis, como parte da campanha do bloco para promover a energia renovável, afirmou Mariann Fischer Boel, Comissária Agrícola da UE.
Até agora, os dez membros mais recentes do bloco, cuja adesão ocorreu em 2004, não têm sido beneficiados pelos mesmos subsídios agrícolas que os demais componentes.
Um desses pagamentos, introduzido em 2004, consiste num subsídio de 45 euros por hectare, com o objetivo de estimular a produção de matéria-prima para biocombustíveis.
- Precisamos fazer tudo o que pudermos para encorajar a produção de matérias-primas para biocombustíveis - afirmou a comissária em um comunicado. Até agora, Grã-Bretanha, França e Alemanha são os integrantes que mais têm sido favorecidos pelo pagamento.
- O sistema de oferta de subsídio está tendo um bom começo. Então, o mais justo agora é darmos aos produtores de todos os países-membros da UE a oportunidade de se beneficiarem desse subsídio - acrescentou Boel.
A proposta da comissão, que será discutida pelos Ministérios da Agricultura europeus, envolve a elevação da área máxima que pode ser beneficiada pelo subsídio para 2 milhões de hectares, em comparação aos atuais 1,5 milhão de hectares.
Se aprovada, a proposta deverá permitir que os governos do bloco paguem até metade dos custos dos produtores para plantar lavouras perenes em áreas englobadas pelos subsídios.
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