Motos, carros, computador e barco já foram furtados na UEM| Foto: Ivan Amorin/ Gazeta do Povo

O câmpus-sede da Univer­­sidade Estadual de Maringá (UEM) vai receber 500 câmeras de segurança e um sistema de monitoramento ainda neste semestre. As câmeras serão instaladas nos portões e nos corredores de todos os blocos para evitar furtos. A previsão de investimento é de R$ 2 milhões, conforme mostrou reportagem da RPCTV Maringá.

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Atualmente, a entrada de pessoas na universidade não é controlada. Por isso, professores e alunos dizem se sentir inseguros. Em entrevista à RPC TV Maringá, a funcionária da UEM Nali Garcia afirmou que o consumo de drogas, o vandalismo e os assaltos são comuns no local. "Você tem de andar olhando para todos os lados porque não sabe se está andando próximo a um aluno, funcionário ou bandido."

Já o contador Hélio dos Santos da Silva contou que, dependendo do horário e da época do ano, o câmpus é um local deserto. Nestes períodos, Silva disse que o medo de assaltos aumenta.

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Casos

No ano passado, a pre­feitura do câmpus registrou o furto de três motos, dois carros e um computador. Em 2013, os ladrões já levaram um barco que era usado pelo Núcleo de Pesquisas da UEM (Nupélia). Segundo a polícia, os ladrões chegaram de carro, engataram a carreta náutica com o barco e fugiram. A ação aconteceu durante o dia.

De acordo com a prefeitura do câmpus, a UEM tem 96 guardas que trabalham em um sistema de rodízio de turnos. Segundo o prefeito Igor Valques, os vigias, somente, não conseguem fazer a segurança de toda a universidade.

Valques defendeu que o novo sistema de monitoramento deverá inibir ações ilícitas no local.